12. UM PRESUNÇOSO É INSTRUÍDO

"Acaso, deve ele recompensá-lo segundo tu queres ou não queres?

 

Nunca é sábio disputar com Deus. Especialmente sobre o assunto de salvação. Nenhum pecador buscando perdão deveria ser tão tolo a ponto de disputar com seu Salvador Soberano.

 

I. UMA PERGUNTA.

Deve ser "segundo tu queres ou não queres?"

- Deve a salvação ser planejada para ser conveniente a você? Pedintes podem escolher? Estes que professam penitência devem se tornar ditadores?

1. A que você faz objeção?

- Há algo censurável no plano de salvação? É muita graça? Será muito simples? É muito geral? É muito humilhante? Você não gosta do método de substituição? Você se rebela contra a deidade do Salvador?

- Há obstáculo que cause trombar na operação da salvação? A cruz o escandaliza? Você não aprova a obra do Espírito Santo? São as suas operações muito radicais? A regeneração é espiritual demais? A santidade é enfadonha?

- São suas exigências exatas demais? Muito Puritanas?

-São suas declarações muito humilhantes? Denunciatórias demais?

- É seu termo de serviço muito demorado?

1. Deus não deve fazer a sua vontade? Ele é o doador da salvação; ele não deve fazer como ele quer com os seus?

2. O modo de Deus não é o melhor? Não é o infinitamente bom o melhor controlador, o melhor governador da festa?

3. Deve isso ser de acordo com uma mente que é ignorante? Inconstante? Fraca? Egoísta? A sua não tem esses defeitos?

4. Por que deve a sua mente ser suprema? Por que não a mente de outra pessoa? Você enxerga o absurdo nesse caso, por que não no seu próprio?

 

II. UM AVISO:

"Ele o recompensará, quer você recuse, quer você aceite."

Quer pecadores aceitem ou recusem salvação:

1. Deus realizará o que lhe apraz.

2. Deus punirá o pecado.

3. Deus glorificará a Cristo por conversões.

4. Deus exaltará seu próprio nome ante um universo em assembléia.

5. Deus desempenhará sua obra de misericórdia na maneira única que escolheu, e ele não alterará nem um pingo para agradar ao homem vanglorioso.

 

III. UM PROTESTO.

"E não eu."

1. Eu não sou a pessoa com quem se deve disputar: você não está tratando com o homem e sim com Deus. "Ele o recompensará... e não eu". Portanto não adianta usar falsidade ou rebeldia: assim você poderá vencer um mortal, mas não o Eterno.

2. Eu não serei responsável por você. Você está pecando e precisa responder por isso, e nenhum amigo ou pastor pode se colocar em seu lugar quando Deus recompensa seu próprio pecado contra você.

3. Eu não compartilharei de sua rebelião. "Eu não." Precisamos conservarnos livres de cumplicidade com o homem obstinado que dita para seu Deus. É uma coisa ótima poder dizer distintamente: "Eu não."

 

IV. UM CONVITE.

"Conte-me, pois, o que você sabe" (Jó 34.33, NVI).

1. Exercite sua liberdade. Escolha ou rejeite, o risco é seu.

2. Exercite sua razão. Tenha certeza de que você sabe por observação e experiência pessoal, e deixe que sua decisão seja baseada em conhecimento inquestionável.

3. Exercite sua influência e fale como você pensa; mas cuide do que você faz, pois será preciso responder pelas suas palavras.

4. Melhor exercitar seu uso da verdade e dar testemunho de fatos, em vez de criticar os métodos do Senhor.

- Não critique os métodos da graça de Deus, pois certamente você não pode alterá-los, e se os pudesse alterar você não iria melhorálos.

- Não se una com outros em suas objeções capciosas. Pode estar na moda criticar e duvidar, mas é danoso, arrogante e rebelde. Quem duvida pode receber grande consideração entre os de sua própria classe, mas são pobres criaturas no final das contas. Aqueles que são mais sábios do que Deus são tolos em letras maiúsculas.

- Decida por si, mas que seja com conhecimento e bom pensar; e quando você decidir não pense que todo mundo deve se curvar à sua decisão. Curve-se diante do Senhor e deixe seu juízo estar mais disposto a obedecer a verdade por si mesmo do que a dominar os outros.