SALMO 147


ASSUNTO
Este é um cântico especialmente notável. Nele a grandeza e a bondade condescendente do Senhor são celebradas. O Deus de Israel é apresentado em sua singularidade de glória, por cuidar dos tristes, insignificantes e esquecidos. O poeta acha uma alegria singular em exaltar um que é tão incomparavelmente gracioso. É um salmo da cidade e do campo, da primeira criação e da segunda, da nação e da igreja. É bom e agradável do começo ao fim.


DIVISÃO
O cântico parece se dividir por si em três porções. De Sl 147.1-6, Jeová é exaltado por edificar Sião, e abençoar os que choram pela cidade; de Sl 147.7-11, louvor igual é dado devido à provisão dele em favor dos humildes, e seu prazer neles; e depois, de Sl 147.12-20, ele é magnificado por sua obra em favor de seu povo, e pelo poder de sua palavra na natureza e na graça. Que seja estudado com alegre gratidão.


DICAS PARA O PREGADOR
VERS. 1. O louvor. Seu proveito, prazer e justiça (J. F.).
VERS. 1. O culto racional.
1. Os métodos de louvor: por palavra, canto, vida, individualmente, socialmente.
2. Os que ofertam o louvor: "Aleluia!" [Louvai vós a Deus!]
3. O objeto de louvor: "o Senhor, nosso Deus".
4. Os motivos de louvar: é "bom" "agradável", "próprio" (C. A. D.).


VERS. 1-3.
1. O privilégio de louvar Deus:
(a) É bom.
(b) Agradável.
(c) Apropriado.
2. O dever de louvar Deus.
(a) Para reunir uma igreja para si entre os homens: "O Senhor edifica Jerusalém".
(b) Pelos elementos do qual é composto: "Os exilados".
(c) Para a preparação daqueles elementos para seu propósito: "Ele cura", Sl 147.3 (G. R.).


VERS. 2. O Senhor é arquiteto, construtor, sustentador, restaurador e dono da Igreja. Em cada relação que ele seja louvado.
VERS. 2. O grande ajuntador.
1. Pessoas estranhas foram procuradas.
2. Busca e meios especiais foram usados.
3. O centro selecionado ao qual ele os trouxe.
4. Mostra singular deles para todo o sempre no céu.
VERS. 2. Primeiro a igreja edificada e depois os pecadores ajuntados nela. Um próspero estado interno da igreja foi necessário para seu aumento a partir de fora.
VERS. 2. Edificação e reunião de pessoas.
1. A igreja pode estar em condição decaída.
2. A edificação é trabalho do Senhor.
3. Ele o faz ajuntando todos os seus cidadãos rejeitados (C. A. D.).


VERS. 3. Sugestão para sermão: Cura para os feridos.
VERS. 3. Deus é um verdadeiro médico, e um terno enfermeiro (J. F.).


VERS. 3-4. Os que brilham do céu, e os corações partidos da terra.
1. O proprietário das estrelas com os feridos, machucados. As estrelas deixadas sem rei, em favor dos corações feridos. Jeová! com compressas (de fio de linho) e ungüento e a mão de uma mulher. Aquele que prende as estrelas, enfaixará firmemente os corações angustiados.
2. O gentil médico dos corações com as estrelas. Todo o poder foi confiado a essa brandura. Seu bonito esplendor. Deus dirige as estrelas com um olhar para os corações partidos. A esperança das orações.
3. Corações, estrelas e eternidade. Alguns corações "brilharão como as estrelas". Algumas estrelas vão expirar no "negrume da escuridão". A mão e o olhar de Deus estão em toda parte cuidando da certeza da justiça. Confie e cante (W. B. H.).
VERS. 3-4. A compaixão e o poder de Deus.
1. A diversidade marcante dos cuidados de Deus: "corações" e "estrelas".
2. A maravilhosa variedade das operações de Deus. Cuidando brandamente dos corações humanos. Preservando a ordem, a regularidade e a estabilidade da criação.
3. Os resultados benditos da obra de Deus. Corações partidos são sarados; as feridas cuidadas. Luz, harmonia e beleza nos céus.
4. O encorajamento poderoso de confiar em Deus. Deus cuida do universo; não posso eu confiar a minha vida, a minha alma, a ele? Onde ele reina inquestionavelmente existe luz e harmonia; que eu não faça resistência à vontade dele na minha vida (C. A. D.).


VERS. 5. Uma contemplação da grandeza de Deus.
1. Grande em sua natureza essencial.
2. Grande em poder.
3. Grande em sabedoria. Façamos inferências em relação à insignificância do homem.


VERS. 6. A inversão.
1. Na estimativa do mundo os mansos são abatidos e os maus são elevados.
2. No juízo do céu os mansos são elevados e os maus abatidos.
3. O julgamento do céu, por fim, mostrará ser o verdadeiro (C. A. D.).


VERS. 7. A utilidade e benefício de cantar.


VERS. 8. Deus em tudo. A unidade de seu plano; a cooperação das forças divinas; a misericórdia condescendente do resultado.


VERS. 11. A singularidade de nosso Deus e de seu favor. Pelo qual ele faz questão de ser louvado.
1. Os objetos desse favor distinguidos.
(a) De força física.
(b) De vigor mental.
(c) De autoconfiança.
(d) De mera capacidade para serviço.
2. Os objetos desse favor descritos.
(a) Por emoções relacionadas a Deus.
(b) Pelas formas mais fracas da vida espiritual.
(c) Pelo mais alto grau dela; pois até o santo mais maduro teme e espera.
(d) Pela combinação sagrada dela. Medo de nossa culpa, esperança na sua misericórdia. Medo do eu, confiança em Deus. Esperança de perseverança, temor de pecar. Esperança do céu, medo de não estar à altura. Esperança de perfeição, chorando os defeitos.
3. A bênção desse favor implícita.
(a) Deus ama pensar nessas pessoas.
(b) Estar com elas.
(c) Ministrar a elas.
(d) Encontrá-las em seus temores e suas esperanças.
(e) Recompensá-las para sempre.
VERS. 11. Ele tem prazer em suas pessoas, emoções, desejos, devoções, esperanças, e personalidades (W. W.).


VERS. 12.
1. O Senhor a quem louvamos.
2. Seu louvor em nossas casas - Jerusalém.
3. Nosso louvor em sua casa - Sião.


VERS. 13. Uma Igreja forte.
1. A utilidade e o valor de uma igreja forte.
2. As marcas que a distinguem.
(a) Portas bem cuidadas.
(b) Aumento do número de membros.
(c) Os convertidos abençoadores para outros.
3. O cuidado importante de uma igreja forte: rastrear a origem de toda bênção ao Deus de Sião (W. B. H.).


VERS. 14-15. Bênçãos na Igreja.
1. Paz.
2. Alimento.
3. Energia missionária.
4. A presença de Deus: a fonte de todas as bênçãos.


VERS. 16. Os resultados inesperados da adversidade: neve agindo como se fosse lã.


VERS. 19.
1. O povo de Deus.
2. A palavra de Deus.
3. A revelação de Deus à alma.
4. O louvor de Deus por essa revelação especial.


VERS. 20. Ele não fez isso a nenhuma outra nação... Aleluia. O doce salmista de Israel, homem hábil nos louvores, começa e termina este salmo com Aleluia. No corpo do salmo ele coloca em foco a misericórdia de Deus, tanto para com as criaturas em geral em sua providência a todos, como para com sua igreja em particular. Assim no término deste salmo: "Ele revela a sua palavra a Jacó, os seus decretos e ordenanças a Israel. Ele não fez isso a nenhuma outra nação". No original é "Ele não tratou assim com todas as nações": isto é, não foi com uma nação qualquer". No texto você pode observar uma posição e uma conclusão. Uma posição; e é esta, que Deus trata com um modo singular de misericórdia o povo dele, e portanto espera louvores de seu povo. (Joseph Alleine (1633-1668), em "Um sermão do dia de Ação de Graças").
VERS. 20. Veja a maravilhosa bondade de Deus, que além da luz da natureza, entregou-nos as sagradas Escrituras. Os pagãos estão envolvidos em ignorância. Todas as outras [nações] desconhecem as suas ordenanças. Eles têm os oráculos dos sibaritas, mas não os escritos de Moisés e os apóstolos. Quantos vivem na região da morte, onde a estrela brilhante das Escrituras nunca apareceu! Nós temos o bendito Livro de Deus para resolver todas as nossas dúvidas, e apontar-nos um caminho de vida. "Senhor, mas por que te revelarás a nós e não ao mundo?" Jó 14.22 (Thomas Watson).
VERS. 20. A graça eletiva inspira o coração com louvor.
1. O amor de Deus nos escolheu. Aleluia.
2. Deus confiou a nós a sua verdade. Aleluia.
3. Deus nos fez distribuidores caritativos de sua generosa doação. Aleluia.
4. Deus através de nós salvará o mundo. Aleluia.