TÍTULO
Um salmo para Salomão. Os melhores lingüistas afirmam que isso
deveria ser traduzido como de ou por Salomão. Não há
base suficiente para essa tradução. É quase certo
que o título declara Salomão ser o autor do salmo, contudo
de acordo com Sl 72.20 parece que Davi o pronunciou em oração
antes dele morrer. Com alguma reserva, sugerimos que o espírito
e a matéria do salmo são de Davi, mas ele estava perto demais
de seu fim para escrever as palavras, ou colocá-las em forma. Salomão,
então, pegou o cântico de seu pai que estava à morte,
deu-lhe feitio em bons versículos, sem roubar de seu pai, fez o
salmo dele próprio. Chegamos à conjectura de que é
a Oração de Davi, mas o salmo de Salomão. Jesus é
retratado aqui, fora de dúvida, na glória de seu reino, tanto
na posição em que está agora, como quando revelado
na gloria daquele dia futuro.
DIVISÃO
Seguiremos a divisão sugerida por Alexandre. "Uma descrição
entusiasmada do reino do Messias como justo, Sl 72.1-7; universal, Sl 72.8-11;
beneficente, Sl 72.12-14; perpétuo, Sl 72.15-17; ao qual são
acrescentados uma doxologia, Sl 72.18-19; e um pós-escrito, Sl 72.20."
DICAS PARA O PREGADOR
Salmo inteiro.
1. Ele no futuro.
2. Eles no futuro. Faça ressoar as mudanças sobre estes,
como o salmo faz.
VERS. 1. A oração da antiga igreja agora é cumprida.
1. Os títulos de Nosso Senhor.
(a) Rei, por natureza divina.
(b) Filho do Rei, nas duas naturezas. Assim, vemos seu poder inato e derivado.
2. A autoridade de Nosso Senhor: "Juízos".
(a) Para reger seu povo.
(b) Para reger o mundo em benefício de seu povo.
(c) Para julgar a humanidade.
(d) Para julgar diabos.
3. O caráter de Nosso Senhor. Ele é justo no recompensar
e punir, justo para com Deus e o homem.
4. Nossa oração leal. Isso pede o governo dele sobre nós
e o universo.
VERS. 2. O governo de Cristo na sua igreja.
1. Os súditos.
(a) Teu povo, os eleitos, chamados.
(b) Teus pobres, através da convicção e consciência
do pecado.
2. O que governa. Ele, único (v. 18), vida longa, continuamente,
por todas as gerações.
3. O governo. Justo, imparcial, compadecido, prudente. Lição:
Deseje esse governo.
VERS. 3. Montanhas de decreto divino, verdade imutável, poder todo-poderoso,
graça eterna. Essas montanhas de Deus são seguranças
de paz.
VERS. 4. O Rei do pobre, ou os benefícios que os pobres recebem
do reino de Jesus.
VERS. 5. A perpetuidade do evangelho, razões disso, coisas que a
ameaçam, e lições tiradas disso.
VERS. 6. O campo, a chuva, o resultado. Este versículo é
manejado com bastante facilidade em uma variedade de modos.
VERS. 7.
1. Os justos florescem mais em uma estação do que em outra.
2. Florescem mais quando Jesus está com eles: nos dias do rei.
3. O fruto do crescimento deles é proporcionalmente abundante: e
haja abundância, prosperidade (G. Rogers).
VERS. 7. Abundância de paz. Abundantes propostas de paz, abundante
redenção gerando paz, abundante perdão conferindo
paz, abundantes influências do Espírito selando paz, abundantes
promessas garantindo paz, abundante amor difundindo paz.
VERS. 8. A expansão universal do evangelho. Outras teorias quanto
ao futuro tombaram, e sua má influência foi exposta; enquanto
o benefício e a certeza desta verdade são vindicados.
VERS. 9 (última cláusula). O fim ignóbil dos inimigos
de Cristo.
VERS. 10. A finança cristã; voluntárias, mas abundantes,
são as dádivas apresentadas a Jesus.
VERS. 12. O cuidado especial dos pobres que Cristo tem.
VERS. 12.
1. Personagens lastimáveis.
2. Condições miseráveis. Choram; "não
há ajudador".
3. Recurso natural: "pedem socorro".
4. Intervenção gloriosa (G. Rogers).
VERS. 14. A esperança do mártir na vida e o consolo na morte
(G. Rogers).
VERS. 14 (última cláusula). O sangue do mártir.
1. Visto por Deus quando derramado.
2. Lembrado por ele.
3. Honrado como sendo de benefício à igreja.
4. Recompensado de modo especial no céu.
VERS. 15. Que se ore por ele. Nós devemos orar por Jesus Cristo.
Devido ao interesse que ele tem em certas coisas, o que é feito
por estes é feito para ele mesmo, e assim ele o avalia. Portanto,
oramos por ele quando oramos pelos seus pastores, suas ordenanças,
seu evangelho, sua igreja - numa palavra, sua causa. Mas pelo que devemos
orar a favor dele?
1. Pelo grau de recursos dele; para que sempre haja suficientes instrumentos
adequados e capazes para levar avante a obra.
2. Pela liberdade de sua administração; para que tudo que
se opõe ao seu progresso, ou o embarga, possa ser removido.
3. Pela difusão de seus princípios, para que se possam tornar
gerais e universais.
4. Pelo aumento de sua glória, bem como pela sua dimensão
(W. Jay).
VERS. 15. Oração por Jesus, um tópico sugestivo. Louvor
diário, um dever cristão.
VERS. 15. Um Salvador vivo, um povo generoso em dar, a ligação
entre os dois. Ou, Cristo na igreja enche o erário, promove a reunião
de oração e santifica o culto de canto.
VERS. 16.
1. Uma descrição feliz do evangelho: é um punhado
de trigo.
2. Os lugares onde é semeado.
3. Os esforços benditos que este evangelho, quando semeado assim,
produzirá no mundo (J. Sherman).
VERS. 16.
1. Começo.
2. Publicidade.
3. Crescimento.
4. Resultado.
VERS. 16.
1. O que? Trigo.
2. Quanto? Um punhado.
3. Onde? Na terra em cima dos montes.
4. Crescerá? Os seus frutos.
5. E depois? E cresçam as cidades.
VERS. 17.
1. Cristo glorificado na Igreja: homens sejam abençoados.
2. Glorificadas no mundo: todas as nações.
3. Glorificadas em mundos que virão: Permaneça, dure.
4. Glorificado para sempre (G. Rogers).
VERS. 17-19. As quatro bem-aventuranças, seu sentido e sua ordem.
VERS. 20.
1. A oração deve ser freqüente:
2. Deve ser individual: de Davi.
3. Devem ser começadas cedo: o filho de Jessé.
4. Devem ser continuadas até que não sejam mais necessárias.
(Aqui termina o segundo livro dos salmos.)